Turma: 3001/2012 - Continuando uma narrativa...

O Outro    -    Rubem Fonseca

         "Eu chegava todo dia no meu escritório às oito e trinta da manhã. O carro parava na porta do prédio e eu saltava, andava dez ou quinze passos, e entrava.
         Como todo executivo, eu passava as manhãs dando telefone­mas, lendo memorandos, ditando cartas à minha secretária e me exasperando com problemas. Quando chegava a hora do almoço, eu havia trabalhado duramente. Mas sempre tinha a impressão de que não havia feito nada de útil..."

CONTINUAÇÃO - POR: DANIEL HILTON e JULIARA PINTO.

      " ... Ao chegar do almoço, recebi uma notícia ruim: haveria uma longa palestra que seria obrigado a assistir , com o seguinte tema: "Dia a dia no trabalho". Tive o seguinte pensamento "que maravilha", com um pequeno ar de ironia, pois sabia que iria me estressar. Chegando ao local destinado , avistei muitos "amigos" de faculdade e por não estar bem humorado, resolvi evitá-los e ao ver suas expressões de felicidade, imaginei que meu "olá" não iria lhes fazer falta.
         Agora, assistindo a "querida" palestrante falar - e como falava - não via a hora de poder me retirar. Finalmente a mesma disse que já estava quase acabando e ,de repente, cita um assunto muito familiar à minha pessoa: "como levar um dia muito estressante". O interessante é que ela desejava exemplos dos que a assistiam e justamente os que foram eram meus antigos "amigos", mas foi uma lição de vida, pois pelos seus exemplos consegui ver que eles também tinham tantos problemas quanto eu e que, o mais importante, era que sabiam lidar com tudo aquilo com um bom sorriso em seus rostos, tendo a companhia uns dos outros.
          Hoje sei que se tivesse mantido minhas amizades e deixado as coisas aconteceram, não estaria trabalhando tão sozinho com o humor péssimo. Aprendi que posso reconquistar os antigos amigos e trabalhar com mais ânimo para não chegar no final do expediente com o pensamento de que nada útil foi feito por mim."


CONTINUAÇÃO - POR: JOSIELE E LUCAS


         "... Eu estava insatisfeito com o meu emprego e , ao término do meu almoço, parei para pensar, nos dez minutos que me restavam da hora de almoço. Pensei em desistir dessa profissão, percebi que devia trabalhar em um lugar em que me sentisse bem. Então, tomei uma decisão: começar do zero, iria mudar de profissão. Decidi me tornar médico. Comecei a estudar muito. Alguns colegas falaram que eu era louco, diziam que eu tinha um bom emprego e devia continuar nele. Pensei bastante e vi que o emprego de médico era o que eu queria! Salvar vidas, ajudar idosos e crianças. Eu descobri que devemos escolher a nossa profissão por quanto gostamos dela e não por quanto ganhamos nela. Agora eu faço o que gosto e trabalho feliz todos os dias."
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"A mulher cruza o saguão observando os quadros abstratos, os arranjos florais nos vasos enormes, o piso de granito. Chegou ao hotel no início da tarde, mas como saiu em seguida para uma reunião de trabalho, mal teve tempo de observar a entrada, detalhe por detalhe, como gostaria..." 
            (DÓRIS HELOÍSA FREITAS)                                                     


CONTINUAÇÃO - POR: REBECA E GABRIEL


        "...E depois de algumas horas a mulher foi falar com o recepcionista e disse que o hotel era bem bonito. Ela se apresentou para ele e ele para ela.
         No dia seguinte, ele decidiu chamar a moça para jantar quando saísse do serviço. Ao chegar ao restaurante, eles conversaram horas e a partir daí começou uma grande amizade. Com o passar do tempo, essa amizade se tornou algo mais sério e eles decidiram namorar."

Um comentário:

  1. É bom, estar aqui lendo a cont. de uma narrativa, minha e da Juliara e também de meus colegas de classe !

    Beijos, Marise Bastos.

    Att: Daniel Hilton.

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